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29 de abril de 2012

batendo...

Um coração que ainda pulsa... será que pode um dia voltar a bater?
Eu posso deixar que se aproxime, mas não posso tentar sozinho.
Estou tentando. Estou batendo, Abre e deixa entrar!
Emotivamente no deixamos levar, e onde está a razão pra nos guiar? é... Mas... não a escute sempre.

Então é isso... e do nada foi isso...
Sentir o que um dia adormeceu... que foi morto. Consegue matar todas as suas emoções?
Revive-las é mais difícil, mas... é melhor se entregar a elas.
Acreditei nas palavras. Reviver aquilo tudo que senti um dia foi bem mais do que difícil, e me pergunto se foi em vão.
Permita que se aproxime novamente, como me disse que deveria ser... e agora tudo que me diz são mágoas.
Lembrai, lembrai dos momentos e das ansiedades, das lágrimas e dos sorrisos.
Lembrei, pulsou, acabou.
Eu vi o mundo acabar diante dos meus olhos, assim como nossa dança, e todas as promessas parecem ter feito sentido algum. Ou o sentido que nunca quis saber.
Ainda consegue ver aquela esquina?
Ainda lembra daquele rosto? Está deformado.
Ainda lembra de algum sorriso? Está tão frágil que já não pode ser sentido. Ou percebido.
E então é isso...
Eu olho, e todos os sorrisos parecem mudar de direção.
Vejo todos a dormir enquanto ecoo notas... as vezes melódicas... e quase sempre... dissonantes.
Acordes tortos, modificados conforme pulsa o que um dia bateu.
Não se aproxime de mim. Não consigo distinguir seu rosto.
Me distraio na melodia, Vivo na emoção... Emoções podem controlar toda uma pulsação.
E agora, esta guitarra que um dia teve destino, toca sem pensar. Sem repousar? Pelo menos sem trastejar.
É como se tivesse acordado e de repente... vejo o mundo! de repente o mundo não me vê, e no meu mundo não vejo você. Ainda gosta de dançar?
Não é desistir? não, é apenas entender. Entender que as palavras de não esquecer não me dizem mais nada.
Não. Não esqueci, não tem como, contudo, não posso mais ouvir o que não pode ser vivido.
E no embalo da nossa canção, com um filme de refrão, guardarei para sempre a partitura da nossa emoção. Mas este foi um concerto sem reprise. A cortina fechou e tudo que tenho são os ingressos no bolso e a lembrança esquecida.

Abandonei minha Garcieira, seus frutos não me satisfazem mais.
Abandonei as lágrimas, seu gosto não me surpreende mais.
Abandonei as lembranças, pois elas não me permitem tocar.
Abandonei aquele palco... pois este... não me permite... sentir.

Daquele acorde que um dia pulsou,
Daquela cortina que um dia fez um show...
Daquele que um dia ousou... e lembrou.

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