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9 de julho de 2012

Uma promessa, alguns caminhos.

Promessas feitas perdem o valor quando os horizontes se tornam paralelos.
Perca tempo esperando por oportunidades...
Precisa de distração. Se desprender de memórias que invadem cada veia que resiste pulsante.
Memorias e lembranças. Algumas aflitas, outras forjadas.
Algumas leves e vazias, outras doloridas e pesadas sobre os ombros...
Mas nem todas podem te ferir.

Um lugar para retornar, outro para chamar de lar... um abrigo...
Abrigar-se contra o fogo dolorido e fugir da chuva... A mesma chuva que um dia felicitou nossos caminhos.
Olhar perante um espelho e observar silencio e paciência.
Perdi meu cobertor, mas ainda piso sobre um solo molhado.
Caminharemos nesta estrada. Ela pode ser sombria e solitária.
Ainda estamos longe de casa.
Aqui parece familiar. O sol se põe e os frutos pousam.
Lembro que por muito tempo esperei aqui. E foi daqui que um dia parti.
Me empresta teu ombro? Vamos dividir o peso.
Mas não vou pelo mesmo caminho. Eles se cruzam?
Corra para longe. Frutos amadurecem... e depois apodrecem.
Neste chão de terras áridas e fogo frio, ninguém sabe onde termina, ninguém saberá como acaba.
Estou cansado de andar por aí. À frente há paredes, nas portas ladrões.
Não quero sequer olhar o caminho que já andei.
Corra mais forte e verá ao longe um dia diferente... mas terá ainda a sensação de um mundo sempre igual.
Veja aquele espelho...
Olho e lembro das promessas. Me pergunto se ainda têm valor... Me pergunto se ainda devo acreditar nelas.
Acredite. E um dia encontrará seu caminho. É uma promessa.
E jamais abandonei as promessas de sentimentos e canções.


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